#8

um

não sei bem por quê, não sei bem como, mas tenho um certo hábito de ficar de olho em vagas e oportunidades, especialmente as que me parecem ótimas pra alguém que não eu (?). já tive um notion onde depositava todos os cursos que eu achava interessante mas, em sua maioria, não ia conseguir fazer (por falta de tempo, mesmo). uma necessidade de fazer curadoria, sabe? daí que com o bafafá do twitter, acabei passando o bicos & vagas para um canal no telegram. se alguém se interessar, esse é o link de convite.

dois

na próxima semana, no dia 30/07, a queridíssima Juily vai estar lançando o livro Vivências asiático-brasileiras: raça, identidade e gênero, no bar Exquisito, em SP. é um acontecimento imenso, um marco de celebração bem cheio de sentimentos mistos e bagunçados, muito belos e cheirosos (o que foi a coletiva Lótus em nossas vidas???). me encho de orgulho e felicidade em presenciar esse trabalho descomunal transbordante de afeto, coletividades e autoinvestigações. Juily é alguém que sempre me ensina muito, e que admiro demais.

três

mais uma vez, está difícil me reconhecer — no que faço ou deixo de fazer, no que penso, quero e questiono. pralém disso, o trabalho tem exigido bastante, os cursos que faço em paralelo também (estou tentando mudar de emprego sem cair em ciladas capitalistas há uns bons anos). jamais imaginei que a adoção de uma cã me abalasse tanto emocionalmente (não digo só das partes “““mais trabalhosas”””, criar relações de afeto é muito ajygshagsagu no geral, cês sabem), naturalmente acabo me isolando um pouco mais, buscando respiros e silêncios, coisas que às vezes temo serem cada vez mais escassas conforme os anos passam. sei lá, é uma concordância/discordância em ritmos frenéticos comigo mesmo, sabe?

quatro

Venba é um jogo que tá na minha lista tem um tempo, e esses dias li essa matéria com as pessoas envolvidas na produção. animade pra experienciá-lo!

cinco

selfie no espelho, da metade pra cima do corpo: estou segurando celular com capinha protetora verde água, olhando para a tela. tenho os cabelos molhados e estou num vestiário, já vestida, com camiseta preta, blusa amarela felpuda, uso óculos grande com cantos quadrados, relógio de pulso na mão direita, que segura uma mochila rosa brilhante.

bom mesmo é estar debaixo d'água (e daí seguir a vida) 🎵

seis

esses dias me deparei com esse texto de Adriana Lippi, que traz muito boas referências e conceitos, um ou outro ponto que me fez ficar “éee… não sei”, pela perspectiva adotada, enfim, me lembrou o quanto infelizmente é preciso saber falar a língua de pessoas heterociscêntricas capitalistas/neoliberais dinheirudas pra conseguir certos acessos, e em como isso é desgastante. estávamos justamente falando disso na penúltima aula do bootcamp de acessibilidade digital que estou fazendo, como é murro em ponta de faca todo dia, e como isso muda com os privilégios, como é a coletividade que vai mover montanhas. enquanto eu quero é arranjar uma bicicleta pra andar por entre essas montanhas e ficar feliz e ululante, e como essa felicidade é melhor se compartilhada. pensando muito nisso enquanto mando flores pra uma amiga, e fico querendo construir uma biblioteca comunitária. viver é perigoso demais.

em loops