#5

um

esse vídeo com alguns minutinhos sobre a edição do CriptoFunk de 2022, que tava numa fila de vídeos-pra-ver-quando-possível, me deu vida. nunca fui num evento deles — e fiquei chateade por perder a Criptorave desse ano —, parece incrível demais.

dois

eu genuinamente amo posts desse tipo, com as melhores coisas de um determinado período. quando escritos por pessoas como a Sandra, que admiro e leio há uns 15 (quinze!!!!!) anos, a coisa fica ainda mais intensa.

três

Michelle Zauner, da banda Japanese Breakfast, fotografada olhando para a câmera, os cabelos castanhos escuros longos e ondulados jogados para o lado. ela tem os braços bem próximos ao corpo, para mostrar a blusa (preta, com uma estampa na frente e "Japanese" impresso em verde num dos braços, "Breakfast" no outro), merchan da banda. ao fundo, uma parede clara com vários quadrinhos emoldurados, com destaque para um pôster do Meu Vizinho Tottoro em tecido.

lendochorando tão devagar quanto posso o livro dela, e doida pela adaptação audiovisual (e essa blusa aaaa).

quatro

este tuite de Morena Mariah me atravessou dum jeito que olha. eu sei, é pleno mês de orgulho autista, mas (além de tudo) pensar em todos os tratamentos básicos que são essenciais pra manutenção das nossas vidas (e na falta de acesso de muitas pessoas ainda) é de rasgar a alma em pedacinhos (?). focando nas partes boas desse fio de Morena se apresentando, porém :’)

cinco

estou de frente para um espelho de corpo inteiro no banheiro da clínica, com a pia e o espelho atrás de mim. tiro uma selfie segurando o celular com capinha verde água com as duas mãos, olhando para a tela do celular. uso camisa colorida e calça jeans com cinto, tênis brancos, relógio de pulso preto, gorro amarelo, máscara KN95 branca no rosto, óculos de armação fina, cabelo curto batendo nas bochechas. também carrego uma bolsa no ombro, e uma blusa amarela felpuda. tenho tatuagens no pescoço e braços.

na clínica me perguntaram se sou tatuadora.

seis

quando a personagem de Sandra Bullock diz, quase engasgando com as palavras, “Just think about it. Our whole world is sitting there on a computer. It's in the computer, everything: your, your DMV records, your, your social security, your credit cards, your medical records. It's all right there. Everyone is stored in there. It's like this little electronic shadow on each and everyone of us, just, just begging for someone to screw with, and you know what? They've done it to me, and you know what? They're gonna do it to you“, no filme The Net (1995), I REALLY FELT THAT.

criei isso aqui pra fugir de redes sociais sem desaparecer, dá pra perceber?