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#35
um
"saí da exposição refletindo sobre como venho me alimentando e dando de comer nas comunidades criativas em que faço parte" e outras palavras bonitas na newsletter de Taís Bravo.
dois
nessas semanas consegui escrever e enviar quatro (!) cartas, e ainda tenho outras pessoas queridas em mente pra escrever (que bom, que bom). também recebi emails cheirosos de amigues (escrevi outros de volta), bolinhas no telegram, palavras de muito afeto em outros cantos antissociais, sorvete e café e joguinhos e comidas gostosas. são essas coisas que me fortalecem, são essas coisas que embelezam o caos.
três
playlist de house e funk & essa música de Audrey Nuna que apareceu nas recomendações foram os sons que me sussurraram "vai ficar tudo bem" nesses últimos tempos.
quatro
já há alguns meses convivo com dor(es) nas costas [um parênteses encolchetado grandão pra incluir outras questões de saúde que vêm aparecendo nos últimos tempos]; aliviada pela fisioterapia que devo começar mês que vem, abençoada pela natação e pelo tratamento com canabidiol. outras várias coisas estão dando chacoalhões na minha rotina, entre as quais finalmente um emprego. o tempo se mede com as vezes em que não respiro fundo, com a atenção que dou pra mim mesma, pelas lascas de tinta e sujeiras que se acumulam sem parar, pelas colheres que tenho e não tenho, com os abraços, metafóricos ou não, e com as possibilidades que se estendem ao meu redor.
cinco
apesar de entender minha não binariedade mais pro “nenhum gênero” do que “ambos os gêneros” (e isso por si só faz, sim, nó na minha cachola), achei interessante saber que Ilana Glazer se percebeu nb com a gravidez. queria ler mais sobre como foi/está sendo isso, o que elu sentiu/sente, etc…
seis
"Eu não gostava de ver a literatura como algo útil. Na maior parte do tempo, eu não leio literatura para aprender algo. Eu leio porque eu quero.", to com a Seane Melo.
que os balanços nos levem sempre em direção à nós mesmes