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#10
um
já tinha botado nos mil planejamentos pra esse ano voltar a me dedicar com alguma frequência aos estudos de Libras. esse aplicativo, recomendado provavelmente por alguém do fediverso (carinhosamente também chamado de fedidoverso), tem me ajudado a retomar aos pouquinhos, e relembrar de sinais que já estavam esmaecendo dentro de mim.
dois
"É importante pensar no que se escreve não só para tomar consciência de si e do que se faz enquanto o tempo escorre (ou como diria com mais eloquência o ET Bilu: busquem comer cimento). Porque aí está um elemento que nos posiciona a uma distância abismal de qualquer Modelo Largo de Linguagem (os GPTs): a intenção por trás do que se cria" — da newsletter de Vic. sobre escrita e muitíssimo mais.
três
eu não assisti Barbie, 0 vontade, não tem nada ali que me atrai, assim, nem um fiapinho (e isso não faz de mim um ser humano “melhor”, não preciso fazer esse disclaimer, mas faço mesmo assim). só que esse texto da Luna apareceu na minha tl e acabei lendo. me fez lembrar que o que me trouxe algum tipo de reconciliação com a ideia de feminilidade foram drag queens, quando RuPaul's Drag Race começou a fazer barulho, justamente quando estava entrando numa liga de roller derby, o que ajudou a engrossar e mexer um caldo de reflexão & amor próprio. hoje sou não binária (e não gostaria que esse termo estivesse ligado à binariedade, mas isso é quase paradoxal) e sapatã, muito embora ainda não consiga expressar muito bem o que é gênero pra mim. boas referências, texto lido num fôlego só. não concordo com absolutamente tudo, e isso é o que eu mais gostei do texto.
quatro
o retorno da newsletter da Waleska me acalentou o coraçãozinho demais. a belezinha, sabe?
cinco
pra deixar essa edição (quase) completamente newsletterística, recentemente li também essa edição da de Adelaide Ivánova. "Andar para resolver BO pode cumprir uma função de fiscalização popular e comunitária. É que não poder andar nas cidades nos desconecta delas e, desconectados, não nos importamos em cuidar das cidades. É um ciclo tristíssimo." esses dias mesmo comentei com amigos que, dentre as coisas de que não abro mão quando penso numa cidade pra morar, poder fazer as coisas a pé ou transporte público tá lá no topo. é irritante querer exercer autonomia fazendo algo que não tenho a mínima vontade, que é tirar carteira de motorista, agora que moro no interior, e não quero que a esposa e a cã dependam apenas de outras pessoas motoristas. enfim.
seis
e não é?
o sol na cabeça